“As mídias tradicionais continuam operando com quadros marcadamente homogêneos, muitas vezes tratando a diversidade como uma concessão, num gesto simbólico que beira o racismo estrutural. A nossa rádio nasce negra, quilombola, indígena”, resumiu a coordenadora da Rádio Nacional dos Povos (RNP) Letícia Leite, lançada na sexta-feira (1º) para discutir justiça climática, saberes ancestrais e cobertura popular. A RNP tem transmissão às sextas, das 14h às 17h, no site radionacionaldospovos.com.br e aplicativo.
A iniciativa se apresenta na esteira da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. “A COP30 é uma oportunidade não apenas de sermos ouvidos, mas de colocarmos os povos originários e as comunidades tradicionais no centro da conversa sobre o futuro do planeta. […] Nosso objetivo é ocupar esses espaços [midiáticos] com uma narrativa coletiva, viva, e feita por quem está na linha de frente da defesa dos territórios”, complementou Leite.
Confira na íntegra:
https://apublica.org/2025/08/cop30-no-ar-radio-nacional-dos-povos-quilombolas-e-indigenas/