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Escola de Rádio e Clima encerra formação com 2h no ar e mais de 450 conexões simultâneas

A disciplina Escola de Rádio e Clima, ofertada no âmbito do Mestrado em Sustentabilidade Junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT) da Universidade de Brasília, encerrou em maio de 2025 seu primeiro ciclo formativo com uma transmissão ao vivo diretamente da UnB. Durante duas horas, estudantes colocaram no ar os programas criados ao longo da disciplina, apresentando reflexões sobre comunicação popular, justiça climática e defesa dos territórios por meio do rádio.

“Bom dia meu território Apucaraninha, bom dia povos do sul, da mata atlântica, do cerrado, da caatinga, do pantanal, do pampa, da Amazônia”, abriu o jornalista indígena Yago Kaingang, coordenador de comunicação da APIB, que conduziu a transmissão ao lado do sonoplasta Cristian Wariú. “É com muita alegria que estamos no ar novamente, ao vivo, naquela que será a nossa rádio — a Rádio Nacional dos Povos.”

A programação foi o ponto alto do primeiro módulo da disciplina, que combinou 10 aulas sobre produção radiofônica, locução, formatos narrativos, roteirização, comunicação pública, justiça climática e estratégias de mobilização. 

As primeiras aulas da Escola de Rádio e Clima, trouxeram um panorama histórico das conferências do clima — da ECO-92 à futura COP30 — e discutiu a estrutura da COP em Belém, com foco nas zonas de participação da sociedade civil. Com Mariana Belmont, jornalista e assessora de clima e racismo ambiental de Geledés, e Paloma Costa, jovem ativista e conselheira climática, a aula debateu justiça climática, o papel das juventudes e os desafios de representatividade nos espaços de negociação climática. Já Mara Régia, referência em comunicação ambiental com foco em gênero, e Maryellen Crisóstomo, jornalista quilombola compartilharam experiências sobre o poder da mobilização comunitária por meio do rádio.

Confira na integra: https://conaq.org.br/escola-de-radio-e-clima-encerra-formacao-com-2h-no-ar-e-mais-de-450-conexoes-simultaneas/